CLAUDIA KLEIN EM COLUNA DO BOA CHANCE
Indicação é mais uma ferramenta de avaliação na hora do recrutamento.
O polêmico “QI”, ou “Quem indica”, começa a ganhar espaço como um instrumento a mais na hora do recrutamento.
Muitas empresas valorizam a indicação, ainda que não abram mão do processo seletivo tradicional.
Analista júnior da Endesa Brasil, Thais de Azeredo, de 23 anos , entrou como estagiária em março de 2011, após ser indicada por um funcionário. Mas só o QI não bastou.
- Foi um processo rigoroso e, antes de ser contratada, fiz novas entrevistas, em outro recrutamento interno – Diz a moça, que está se formando em Economia na UFF.
A indicação é uma prática bem vista na Endesa Brasil, uma das cinco maiores empresas do setor elétrico do Brasil. O diretor de Recursos Humanos da holding, Carlos Ewandro Moreira, explica que é necessário romper o mito de que a indicação é sempre um procedimento negativo.
- Às vezes, funcionários indicam os filhos para estagiar, É bom para a empresa, porque sabemos que será alguém que conhece nossa cultura.
Para a empresa, a maior vantagem é recrutar um profissional familiarizado com sua cultura, como observa Claudia Klein, da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ):
- Quem indica, compromete-se com a performance, vincula seu nome e sua reputação ao profissional indicado.
– Por Claúdia Klein.