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Inovação: do sambódromo para sua empresa

Salada Corporativa no Carnaval 2013

Inovar, inovar e inovar! Parece que esta palavrinha, tão em voga nos últimos anos, não consegue mais sair da boca, do lápis e das planilhas de grandes líderes. Inovar é um conjunto de ideias, métodos e/ou objetos que são criados, e não somente as grandes invenções que chegam ao mercado. Conceitualmente é um processo que reuni técnicas, desenvolvimento e gestão para a comercialização de um produto ou melhoramento de algum processo. É uma forma eficiente de fazer mais com menos recursos e aumentar a competitividade. No carnaval isso se torna ainda mais visível.

Inovação: do sambódromo para sua empresa

Imagem: Tele Magia

Não é fácil gerir quase quatro mil pessoas que passam em cada desfile representando sua escola. Tão pouco passar o ano todo elaborando um roteiro e enredo que é estudado incansavelmente “fazer dar samba” e ser contado em 82 minutos, em uma apresentação que pode ser única – salvo os casos das seis melhores agremiações que poderão se apresentar no desfile das campeãs- sem chances de errar.

Inovar sem criatividade é impossível, tampouco quer realizar algo inovador tendo medo de errar. É preciso errar para que o sucesso venha. As agremiações carnavalescas mostraram que para implantar uma paradinha no samba é preciso tentar e tentar, até chegar à perfeição. Este ano três escolas tentaram inovar em um dos setores mais tradicional, a bateria.

A Mocidade Independente de Padre Miguel, contando a história do Rock in Rio, resolveu metalizar a bateria com a guitarra de Evandro Mesquita, o que lhe rendeu menos 1,3 na pontuação do quesito, ficando em penúltimo. A Grande Rio resolveu realizar uma avalanche no sambódromo, uma corrida de alguns metros, além uma paradona de quase 15 segundos. O que lhe custou menos 1,2 ocupando a sexta posição. Já a Mangueira desfilou com duas baterias somando 500 componentes e levando a máxima nota, 10. Mesmo não ficando com o titulo, por estourar o tempo e sendo penalizada em seis décimos, mostrou que fazer algo novo pode ser uma grande aposta, mas não o segredo de todo o sucesso.

Os casos acima mostram que alem da criatividade e ousadia, quando o assunto é inovar, é preciso muito planejamento na hora de colocar a “ideia” no papel.  Apesar de nenhuma das escolas citadas acima terem ganhado o carnaval 2013, a decisão em fazer algo novo ou melhorar aquilo que já tinha como pontos fortes não lhe custaram o campeonato. O que faltou, pode ser o mesmo empenho em atingir o topo com o restante da escola. O planejamento tem que ser em todo o processo e não somente em uma das etapas.

Agora é repetir as novidades em busca do aperfeiçoamento. Caso que a Unidos da Tijuca, com Celso Barros, e a Vila Isabel com Rosa Magalhães conhece bem quando resolveram inovar na comissão de frente, o que se tornou uma grande marca nas agremiações. A primeira escola ficou em terceiro e a segunda foi a campeã do carnaval em 2013.

O simples pode ser mais que o sofisticado. O novo não precisa ser uma nova invenção da roda, mas um aperfeiçoamento. Para isso é preciso coragem para inovar, concorda?

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