Acordo cedo, bem cedo, e inicio minha rotina das manhãs de sábado, ler jornal, revistas, atualizar plano de ação, listar pendências e atualização das redes sociais.
Dedico um bom tempo ao acesso das redes sociais, o processo é o mesmo, responder mensagens, convidar amigos, aceitar amigos, postar comentários etc. Acho impressionante o quanto essas mídias sociais modificaram (e ainda vão modificar muito) a forma e a velocidade com que interagimos. Há cera de dois anos, eu não só estava fora desse universo, como não entendia absolutamente nada do que se tratava. Eu era uma perfeita “excluída virtual”.
Aos poucos fui me rendendo…Orkut…depois LinkedIn…Plaxo e, por último Facebook. No primeiro momento era o prazer de “achar” e ser “achada” por amigos e colegas de trabalho, só depois eu entenderia essas ferramentas como uma forma de disseminar conteúdo e de filtrar informações relevantes na rede.
O “divisor de águas” foi, aceitando a recomendação de um amigo, a leitura do livro Cauda Longa, Chirs Anderson. Esse livro me ajudou a entender a transformação que o uso da internet provocou na esfera cultural, nos relacinamentos e nos negócios, tanto em relação à geração de novas oportunidades quanto na velocidade com que são disseminadas.
Uma verdadeira e radical revolução, saindo da busca pela massificação para o atendimento por nichos. Achei surpreendente e, a partir dessa leitura, tomei três decisões:
- Vou estudar mais sobre o mundo virtual;
- Vou realizar um antigo desejo de escrever, e um blog será o canal (nascia aí a idéia do Salada Corporativa);
- Ainda vou empreender usando a internet.
Na sequência, foi a vez dos livros Blog Marketing, Blog Corporativo que me ajudaram muito no meu processo de alfabetização virtual, sem contar as inúmeras revistas e sites que pesquisei sobre o assunto.
Encontro muitas pessoas da minha geração e, também, das anteriores que dizem não ter interesse pelo assunto, que não pretendem se render a esse BBB do mundo virtual. Pode ser, mas minha opinião sobre o assunto é um pouco mais racional, simplesmente, porque não acredito que se trata de uma opção, “entrar” ou não “entrar” nesse mundo, vejo como uma necessidade.
Lógico que concordo que se trata de uma forma nova e totalmente diferente de se relacionar e que também sinto falta das cartas, dos lindos selos e encontros presenciais, mas novidades aparecem a cada dia e se decidirmos parar de acompanhá-las corremos o risco de ficarmos limitados às formas de interação que já usamos e que, infelizmente, vão se tornar cada vez mais obsoletas.
O ponto principal ainda é continuar a aprender, continuar a acompanhar as mudanças para não ficarmos de fora como a maioria dos pais e avós da minha geração, quando a internet chegou. Mudanças são complicadas, mas nos mantêm conectadas com a capacidade de fazer algo novo de descobrir coisas novas.
Depois de atulizar todos as ferramentas, responder aos e-mails de dois aparelho de blackberry chega a hora de parar. O cuidado que temos que ter, inclusive as pessoas da Geração Y, que parecem ter nascido dentro das redes sociais, é o equilíbrio. Afinal, nosso conjunto de interesses é bem mais extenso que o universo digital e temos que cuidar para que continue assim, amplo, diversificado e atualizado, certo?
Até o próximo clique!
Claudia,
Certissimo.
O mundo virtual é maravilhoso para que possemos conectar, colocar em pratica antigos sonhos (o da escrita, por exemplo) e por que não fazer negocios. De uma olhada neste exemplo e quantos negocios são feitos via web…http://www.businessweek.com/smallbiz/content/sep2010/sb20100922_312662.htm
A hora de parar também é fundamental. Obrigada pelo depoimento, uma hora me animo mais.
Sds
P.
Já adicionei o link aos meus favoritos. Obrigada por compartilhá-lo conosco!
Concordo com voce, participar da rede é ótimo, mas desde que saibamos a hora de parar.
Abcs,
Claudia
Adorei! Aos poucos estou me rendendo as mídias sociais…mas com muito equilíbrio.
Silvana, renda-se logo! Obrigada! bjs