Reflexão: Como fazer tudo o que realmente quero fazer?
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Eu já fiz tudo o que realmente quero fazer?

Já passamos da metade do ano e, em um piscar de olhos, estaremos exclamando: “nossa, esse ano voou”. Se identificou?

A passagem do ano realmente se dá de forma muito rápida, principalmente entre aqueles que mergulham em um mar de compromissos simultâneos, não deixando tempo para respirar e olhar para o lado.

Mas, e se eu te perguntasse se você já fez tudo que realmente queria fazer, se você já realizou suas vontades e seus desejos? O que você me responderia?

É claro que nossos desejos podem mudar, assim como os patamares que queremos alcançar. Normal, a inconstância faz parte do ser humano e do mundo atual.

Um exemplo bobo: hoje você pode ter um relógio digital, mas amanhã você pode pensar melhor e ver que o que você quer mesmo é um celular que comporte várias funções.

Em um exemplo que tem mais a ver com nosso interesse aqui na Salada Corporativa é: hoje você pode trabalhar no chamado “mercado tradicional”, mas deseja empreender.

 

Com toda mudança, vem grandes desafios

 

As mudanças, sejam elas comprar um novo produto ou mudar o rumo da carreira, englobam desafios particulares, sem sombra de dúvidas.

Alguns dos desafios mais comuns geralmente envolvem a falta de tempo, a falta de motivação, a falta de recursos financeiros e, claro, o medo de arriscar algo novo.

Apesar de todos os motivos serem pertinentes e, às vezes, acabarem saindo do nosso próprio controle, é preciso parar, desenhar estratégias para superar esses desafios e fazer aquilo que você quer fazer.

Não adianta só fazer aquilo que você precisa fazer, cumprir tarefas e ser mais um pelo caminho, se ficar com aquele sentimento de que não está realmente satisfeito.

Pensa comigo: do que adianta bater ponto, se sua felicidade e sua realização profissional não estão dentro de um cubículo olhando as tarefas na tela do computador?

Fazer aquilo que quer não é fácil, tampouco existe uma fórmula mágica. Se é difícil concordar com um filme ou onde irá jantar com outra pessoa, imagina algo muito mais significativo.

 

Como fazer aquilo que realmente quero fazer da minha vida?

 

Você precisa escolher dar os primeiros passos para se perceber em movimento, se enxergar como um tomador de decisões e se colocar como protagonista da sua própria jornada profissional.

É necessário entender e absorver a ideia de que desafios vão existir o tempo todo, em todos os âmbitos da sua vida, mas que não é por isso que vai deixar tudo para lá.

Para se colocar em movimento, é necessário começar olhando para si, para a sua história, descobrir seus interesses genuínos, suas preferências.

Ser capaz de  desenhar aquilo que você quer ser ou ter, começa pela sua capacidade de saber quem você é, hoje, e o que você tem.

O que você realmente gosta? Que escolhas você fez na sua vida e o que o motivou? Diante dos acontecimentos negativos, como se sentiu e o que escolheu fazer?

Pelo o quê as pessoas sempre te procuram, por achar que você entende muito sobre aquilo? Quais são os seus grandes interesses? O que você sempre quis ser? Que atividades você pagaria para fazer?

A partir de reflexões e descobertas como essas, você poderá desenhar alternativas diferentes para a sua vida. Diferentes, sim, mas que conversam com aquilo que você acredita, gosta e valoriza.

 

Mas veja bem: você vai criar alternativas de vida que te mostram o caminho e a direção, e não ilusões.

 

Em um mundo tão mutante, onde você mesmo se pergunta com frequência sobre constantes transformações na sua vida, não adianta definir metas com precisão matemática.

Ao achar que pode criar e alcançar metas ou objetivos tão específicos, ou tão definitivos, você estará criando as condições ideais para se sabotar.

Além disso, é a receita mais rápida para que você fique desmotivado e desacreditado da sua capacidade de mudança.

Ao invés disso, pense na vida e no seu trabalho como um eterno protótipo, de forma construtiva, você vai desenhando step by step.

Sempre na direção daquilo que conversa com você, daquilo que gosta, mas com liberdade para fazer ajustes na rota.

Se uma das alternativas de vida que desenhou, você quer começar a vender cupcakes, por exemplo, quais seriam alguns dos passos para protagonizar este desejo?

  • Passo 1: saber fazer cupcakes arrasadores;
  • Passo 2: descobrir o que os clientes mais apreciam quando pensam em cupcakes;
  • Passo 3: saber seus diferenciais competitivos, aquilo que torna único o seu negócio;
  • Passo 4: saber precificar seu produto;
  • Passo 5: saber trabalhar sua marca a fim de divulgá-la;
  • Passo 6: conquistar e encantar seus clientes.

 

Dentro do Passo 1, poderíamos listar que desafios?

  • Procurar cursos voltados para a fabricação de cupcakes;
  • Procurar conhecimento sobre decoração de cupcakes;
  • Desenvolver novas receitas e ornamentações.

 

Percebe como, dessa forma, a direção a seguir vai ficando mais clara e que você, ao saber seus próximos passos no curto prazo, pode escolher seguir em frente ou ajustar o seu objetivo de vender cupcakes?

Pode ser que você leve alguns meses para estruturar sua loja (física ou virtual), mas tal senso de organização fará com que você se sinta mais preparado e busque a ajuda necessária.

Isto é, mais preparado tanto enfrentar para os desafios externos (tempo, dinheiro etc), quanto para os fatores internos (medo, ansiedade, incertezas etc) e, assim, realizar seus objetivos.

É preciso trazer para a sua vida a vontade de fazer as coisas acontecerem, matar a bola no peito, virar o jogo ou qualquer outra expressão que você tenha dentro de si.

O importante é a ação: o que você irá fazer, a partir de hoje, para mudar sua realidade e fazer, finalmente, algo que você sempre quis fazer?

 

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