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Adaptabilidade e Flexibilidade – Semana Global do Empreendedorismo

Adaptabilidade e Flexibilidade

A equipe do táLIGADO Comunicação Conectada. Em pé, da esq. para a dir.: Mariellen Romero (sócia-diretora), Raphael Maia (sócio-diretor) e Zin Mendes (designer). Sentados, da esq. para a dir.: Bruna Rossi (estagiária de Planejamento e Monitoramento) e Igor da Costa Silva (estagiário de Conteúdo).

Como você viu no post anterior, estamos com uma programação muito especial para comemorar a Semana Global do Empreendedorismo, levando a você informações sobre temas essenciais para que empreendedores sejam bem sucedidos e tudo feito com a ajuda de quem está fazendo bonito no mercado.

Se você já aprendeu a importância de ter uma boa visão de seus negócios e saber reconhecer e aproveitar boas oportunidades, então está na hora de descobrir por que você deve ser adaptável e flexível para sobreviver em meio a toda a ferocidade do mercado e, mais ainda, como fazer isso.

Há cerca de um ano surgiu a táLIGADO Comunicação Conectada, uma agência de marketing digital que tem a flexibilidade como um de seus valores e está sempre se adaptando às mudanças mercadológicas e sociais. “Cada vez mais, as empresas estão expostas a mudanças na dinâmica de negócios que acontecem muito rapidamente e com impactos cada vez mais profundos nas relações com consumidores. Essas incertezas sobre o médio e longo prazo exigem das empresas grande capacidade de adaptação,” explica a sócia-diretora da empresa, Mariellen Romero. “O consumidor tem cada vez mais conhecimentos sobre produtos e serviços, aumentando a demanda por customização. Com isso, as empresas precisam estar preparadas para flexibilizar suas ofertas de forma a atender necessidades específicas,” sinaliza.

Romero diz que as relações das empresas mudaram de forma irreversível com consumidores e até mesmo outras empresas. “Cada vez mais uma organização em rede faz sentido.  Os ganhos deste modelo vão desde a maximização das competências de cada companhia, até a possibilidade de um crescimento sustentável sem a necessidade de investimentos que comprometam o capital da empresa. E os conceitos de adaptabilidade e flexibilidade estão intimamente atrelados ao modelo de trabalho em rede. Para que possa estabelecer relações saudáveis com parceiros, fornecedores e clientes, é fundamental que as empresas tenham uma cultura flexível, capaz de se adaptar a outras culturas,” defende, exaltando que essa forma de trabalho gera resultados positivos para todas as partes envolvidas.

Os funcionários não ficam de fora. Uma plataforma de trabalho adaptável e flexível ajuda a fazer todos darem o melhor de si – e com gosto! “Numa cultura de flexibilidade, este conceito vai muito além da questão do horário. Se uma audiência ávida por produzir conteúdo e “ter voz ativa” revolucionou a maneira como pensamos web, porque não imaginarmos que isso se refletiria na cadeia hierárquica das empresas? Cargos, funções e processos precisam ser repensados para se adequarem a uma era na qual os indivíduos buscam cada vez mais autonomia e realização pessoal. Suas vidas pessoais e profissionais estão cada vez mais entrelaçadas e isso muda completamente a dinâmica do dia a dia. Hoje, os colaboradores querem mais autonomia, liberdade e flexibilidade, tanto para realizarem suas tarefas no momento em que se acharem mais produtivos, tanto quanto para congregar tudo isso com seus anseios pessoais. A empresa que entender essa nova dinâmica terá profissionais muito mais eficientes, satisfeitos e capazes. E isso se dá pelo simples fato das pessoas fazerem suas tarefas no momento em que se sentirem mais aptas e dispostas, diminuindo o tempo de retrabalho com execuções mal feitas (seja por esgotamento mental ou pelo simples fato dele trabalhar melhor em determinado horário do dia). Além disso, colaboradores mais participativos em outras esferas das companhias trazem ideias que dificilmente seriam pensadas por pessoas que já têm uma linha de raciocínio parecida e viciada aos mesmos processos,” observa.

Mas nem sempre o céu é azul. Existem alguns riscos que cercam empresas baseadas em flexibilidade e é preciso se atentar a eles para evitá-los. “Existe claramente um desafio de gestão neste modelo empresarial. Tudo isso passa por uma questão cultural. Ser flexível e adaptável são valores que precisam fazer parte do DNA da empresa e devem orientar desde a seleção de profissionais até a escolha de parceiros – e, muitas vezes, até de clientes. Um modelo empresarial baseado em flexibilidade e adaptabilidade só se perpetua quando isso permeia todas as relações da empresa,” afirma a sócia-diretora. Mas afinal, como evitar problemas? “É necessário dissociar a flexibilidade de falta de regras. É preciso estabelecer processos muito bem amarrados, demandas claras e prazos muito bem definidos para que todos os envolvidos se sintam seguros com o trabalho a ser realizado. Uma comunicação ágil e transparente também é fundamental para evitar ou contornar possíveis ruídos. A gestão do conhecimento feita em rede é uma forma de compartilhar informações e apoiar os processos,” responde.

Uma excelente notícia para você que deseja que sua empresa seja mais flexível: isso não precisa se refletir de forma negativa nos clientes. Apesar disso, é necessário ter atenção e saber adaptar seu modelo de negócios às companhias aliadas, pois nem todas são muito fãs dessa forma de trabalho. “Desde que não impacte na qualidade da entrega, no atendimento e na agilidade de tomada de decisões, um modelo de trabalho flexível não é um problema para clientes e parceiros. E para o público, isso nem aparece. Já o mercado está muito dividido. Existem algumas empresas, que estão no mercado há algum tempo, que por iniciativa própria estão se adequando a uma forma de trabalho menos rígida. Porém, ainda existem empresas que acreditam em fórmulas mais tradicionais. No geral, empresas menores têm mais facilidade em adotar processos adaptáveis e flexíveis, tanto pela limitação financeira, quanto pela facilidade de envolver todas as pessoas nas mudanças quando são necessárias,” diz Romero.

E será que qualquer empresa pode se tornar mais flexível? “Sim. Em maior ou menor nível, sem sombra de dúvida. É importante que a flexibilidade não signifique falta de regras. De qualquer forma, independentemente do porte da empresa, é uma iniciativa que precisa ser tomada top-down. É preciso um envolvimento genuíno das lideranças para que todos se sintam confortáveis em adotar um modelo de trabalho flexível. Nunca se esquecendo que um processo dessa magnitude, precisa e deve ser discutido em conjunto com funcionários, CEOs e stakeholders,” adverte.

A sócia-diretora da táLIGADO ainda deixa um recado para quem está começando a empreender agora:

“No geral, o mais importante é ser fiel a seus valores porque, no fundo, todo empreendedor é na verdade um impulsionador. Alguém que faz aquilo que realmente acredita seguindo seus critérios e, receber por isso, acaba sendo uma consequência. Então, mesmo depois que sua empresa comece a fazer sucesso e a crescer, nunca se esqueça do que te levou até ali.”

E você? Também tem conselhos ou experiências que gostaria de compartilhar sobre adaptabilidade e flexibilidade? Conte para a gente!

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