Imagem: Cleofas
Hoje o Papa Francisco I chega ao Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, a 13ª edição do evento. Para os católicos, a semana que se inicia promete ser bastante proveitosa e enriquecedora, mas e quem segue outras religiões, tem crenças diferentes, é agnóstico ou ateu? Todo mundo tem algo a aprender com isso, basta abrir a mente.
Vamos comparar o Papa a um gestor, a Igreja Católica a uma empresa, os fiéis a colaboradores e o povo carioca ao público alvo? Fazendo essas associações, é possível destacar algumas lições interessantes ensinadas por Francisco.
A primeira delas é o exemplo, característica essencial para um líder. Como um dos pilares fundamentais do catolicismo é a humildade, o papa não apenas a prega, mas a pratica. Em vez de orientar os fiéis, seus colaboradores, a abrirem mão de seus desejos materiais e continuar se sentando em um trono de ouro e andando em carros exclusivo, ele mesmo faz isso: senta-se em uma simples cadeira de madeira e é constantemente visto utilizando o transporte público. Ele dá o exemplo. E assim consegue mais respeito e admiração, além de novos seguidores e gente aderindo às suas propostas.
Outra questão muito interessante é o posicionamento dele com relação à política. A série de protestos que inflamou o Brasil continua frequente no Rio de Janeiro. Enquanto o prefeito da cidade pediu que o povo não se manifestasse durante a visita papal, uma vez que o pontífice nada tem a ver com os problemas locais, o próprio Papa disse que o povo deveria, sim, lutar para ser ouvido e ainda prometeu pressionar os governantes. Que lição tiramos disso? Que em vez de oferecer ao público aquilo que produzimos normalmente, devemos adequar nosso trabalho aos desejos e necessidades de quem for comprá-lo – caso contrário, por que comprar?
Que outros comportamentos de Francisco você tem observado que podem ser trazidos e adaptados com sucesso para a sua vida e o seu trabalho?
