Fora do local onde trabalham, as pessoas têm acesso a uma série de ferramentas de sociabilidade virtual, promovendo criação, gestão e compartilhamento de conteúdo, interação com outros usuários ao redor do mundo e todo um leque – bastante amplo – de meios para se socializar.
O mundo está passando por uma revolução digital. Todos estão conectados. Não há fronteiras. No início deste processo de adaptação da sociedade às novas tecnologias, as empresas temiam o que poderia acontecer se seus funcionários usassem redes sociais no ambiente de trabalho. Desconfiando que seu uso pudesse prejudicar a produtividade sendo uma distração ou mesmo levasse ao vazamento de informações sigilosas, seu corpo de empregados era constantemente vigiado e, muitas vezes, o acesso a tais ferramentas era bloqueado.
Mas toda revolução traz mudanças e uma das mais importantes trazidas por essa é o reconhecimento de que estar conectado no escritório pode, na verdade, ser bastante benéfico. Não só as corporações têm permitido livremente o acesso como, por vezes, têm incentivado. O que acontece é que o universo digital passou a ser enxergado como um aliado para se relacionar não apenas com o mundo exterior, mas com os próprios colegas, gestores e subordinados. Se a comunicação interna é um organismo, as redes sociais são vitaminas poderosas.
Através delas é possível estreitar os laços entre os colaboradores da empresas, sejam eles técnicos operacionais ou líderes de alta hierarquia. Elas estimulam novos meios de colaboração, podem gerar cooperativismo e integração entre diferentes setores, fortalecem o networking e são até mesmo um canal entre a empresa e o mundo, fazendo com que o trabalho seja voltado para as necessidades e desejos da sociedade – o mapeamento de público online é uma poderosa ferramenta de trabalho.
Até na hora de buscar novas parcerias a internet é uma aliada. Imagine, por exemplo, que a marca precise de um fornecedor ou freelancer para um determinado projeto. Se antes tomava tempo encontrar e conversar com possíveis preenchedores desses papéis, hoje basta que algum dos colaboradores peça alguma indicação em uma de suas redes sociais. Em questão de minutos currículos, portfólios e diversos nomes serão recomendados devidamente qualificados e com a opinião sincera de quem falou deles.
A comunidade online é não é chamada de “comunidade” à toa. Seus membros são ativos, buscam sempre melhorar o ambiente virtual e – o mais interessante – ajudar os demais. O ambiente, se a empresa souber explorar bem, é de constante colaboração e só tem benefícios a oferecer.
Como é visto o acesso a redes sociais na sua empresa? Amigo ou inimigo?