O portal Recrutando.com conversou com a Diretora de RH da S2 Holding, Sonia Figueiredo, a respeito do mercado trabalho atual, perfil dos profissionais de Engenharia e TI buscados pela empresa, sobre plano de carreira e formação complementar.
Graduada pela PUC-RJ em Psicologia e com MBA Executivo pela Coppead-RJ, Sonia Figueiredo, possui mais de 20 anos de experiência na área de Recursos Humanos, tendo trabalhado em empresas nacionais e internacionais como O Boticário, Grupo Mesbla, Grupo Abril e L’oreal.
Segundo Sonia, atualmente a S2 Holding busca profissional, tanto de TI quanto de engenharia, com um perfil de qualificação técnica específica para a posição. Mas, acima de tudo, pessoas que tenham competências e valores adequados ao Grupo. A S2 trabalha com muita ética e respeito às pessoas, por isso, para fazer parte da equipe esse profissional deve ter esses valores bem claros dentro de sí. É preciso que essa pessoa tenha uma grande capacidade de engajamento e, principalmente, trabalhar com senso de “dono da empresa”, diz Sonia. Mas a Diretora de RH entende que esse é um perfil não muito fácil de ser encontrado, até mesmo pela dificuldade de mensurar essa competência. Portanto, essa capacidade pode ser mais bem avaliada através do histórico profissional dos candidatos.
“É cada vez maior a importância de cada profissional sentir-se dono de sua carreira e de seu processo de desenvolvimento e não mais a empresa.” diz Sonia Figueiredo.
Resiliência é também extremamente importante, segundo ela o Grupo está em franco crescimento e as mudanças e novas formas de conduzir os negócios são uma frequente. É preciso que a empresa possa contar com profissionais que respondam às mudanças rapidamente. Foco em resultado e visão de processo são competências também extremamente importantes em um profissional. Por ser um grupo do segmento de varejo, Sonia diz que ser ágil e dinâmico é fundamental.
Devido à falta de profissionais qualificados disponíveis no mercado, Sonia diz que isso influencia diretamente na S2 Holding. Pois, com isso, se torna mais difícil a identificação desses profissionais. Como solução pra essa escassez, ela acredita que o ideal é investir nos colaboradores e torná-los qualificados. Porém, isso demanda certo tempo. Tempo esse que a empresa não dispõe atualmente, devido ao dinamismo do negócio que está em franco desenvolvimento, tendo, então, que encontra-los prontos. Segundo ela essa não tem sido uma tarefa fácil.
Sonia acredita mais em “possíveis caminhos de carreira”, dinâmicos, construídos de acordo com o potencial, competências e interesse de cada profissional, do que em um “plano de carreira” engessado e pré-determinado, de acordo com o cargo de quem o ocupa e não com as qualificações específicas e expectativas do profissional.
Vale destacar, também, segundo ela a importância cada vez maior de cada profissional sentir-se dono de sua carreira e de seu processo de desenvolvimento. Este papel está cada vez menos depositado somente na empresa, como foi no passado.
Referente à experiência de estudo fora do país, Sonia considera essa vivência em outras culturas algo que acrescenta muito ao profissional, sendo também um diferencial. Segundo a Diretora de RH, tendo em vista que sua empresa busca profissionais resilientes, acredita que a convivência e, portanto, adaptação a outras culturas pode sim ser um bom indicador no profissional em questão.
Fonte: Recrutando.com