Por Maurício Rosa
Vice-Presidente de Operações da Facility
E se nossa habilidade para motivar as pessoas fosse a chave para uma excelente performance financeira?
Qual empresa não sonha com clientes empolgados com nossos produtos ou serviços, empregado que dá o máximo de si, fornecedores que agem como verdadeiros parceiros, autoridades e cidadãos que elogiam a empresa pela sua contribuição à sociedade ?
Apesar disso, necessitamos também de disciplina e controle dos custos para que nossa empresa continue sólida, e isto requer esforço de todas as pessoas que aqui trabalham.
O que encontramos como conceitos modernos de administração?
– Criar e implementar uma visão focada na efetiva contribuição da empresa para a comunidade
– Ser um ótimo lugar para trabalhar
– Mostrar uma sincera preocupação com o bem-estar dos clientes
Criar uma empresa “amada” é um conceito tentador. Quem não sonharia em trabalhar em um contexto onde as pessoas estão motivadas, a empresa não sofre de inconsistências e não há obstáculos para uma colaboração efetiva?
Para a maioria dos líderes, esta estória soa mais como conto de fadas. No dia a dia, a realidade do gerenciamento é outra… Gerenciar um negócio de acordo com nossos valores é muito difícil quando você está em constante pressão dos competidores, acionistas, alta gerência. Reestruturações ou cortes de custos não são as ações mais excitantes, motivadoras. Este é o motivo porque executivos acabam perdendo o entusiasmo para focar em resultados financeiros.
No entanto, temos a clara convicção de que, se todos nos movermos na mesma direção, o resultado final será mais produtivo para a empresa. Isto quer dizer que os esforços despendidos pelos líderes da empresa para criar uma visão agregadora é um investimento rentável. Esta visão deve servir como uma força assegurando que as ações convirjam para um objetivo comum. Ela tem a vantagem de dar consistência para uma diversidade de iniciativas e manter a energia necessária para atingir objetivos. Mas para ser “efetiva” ela precisa preencher 3 condições:
– Engajar cada uma das entidades que lidam e suportam a empresa (comunidade, fornecedores, clientes, acionistas, funcionários etc.)
– Ser passível de ser traduzida em estratégias operacionais (para que os recursos necessários sejam alocados para engajar ações concretas em torno da visão)
– Traduzir em “valores” e “comportamentos” (para guiar as iniciativas no dia a dia uma visão deve estabelecer o tipo de comportamento é esperado)
Estas são as 3 dimensões mais críticas para estabelecer uma base de uma empresa formada pelas suas diversas entidades que, consequentemente, sabem para onde a empresa quer ir, como ela pretende chegar lá, e o que cada um pode fazer para contribuir.
Com esta compreensão, eles podem realmente “mobilizar” suas energias para transformar a visão em ação.