Assisti duas vezes o novo filme de Woody Allen. Amei o filme e nem parei para escutar as críticas das inúmeras pessoas que insistem em comparar os seus filmes atuais com alguns dos seus clássicos do “passado” (na verdade acho que são todos bem atuais…). Para mim, Woody Allen é Woody Allen e pronto!
Além do filme ser lindo, com imagens de Paris que deixam qualquer um sem fôlego e, por si só, já valeriam a ida ao cinema, achei também muito curioso o personagem prinicpal, que interpreta o alter-ego do próprio diretor: um artista inseguro, meio deslocado do seu tempo e que busca uma transição de carreira. Pensa em abandonar sua bem sucedida carreira nos estúdios de Hollywood e se dedicar a escrever.
Achei esse ponto interessante por retratar muito bem, grande parte do que acontece com qualquer pessoa que planeja uma mudança de curso na sua carreira profissional.
Vejo no petdonagem, a natural insegurança que acompanha um plano como esse. A dúvida sobre sua própria competência e disposição para mudar, também é visível. Quero, mas será que posso? Será que consigo?
A falta de apoio dos que o rodeiam também está no filme. As pessoas, talvez por excesso de zêlo, ou por não acreditar, ou ainda, por não terem coragem de realizar a SUA mudança e ao ver o outro fazer, incomoda… Muitos podem ser os motivos, mas é fato que a resistência do outro é grande e, muitas vezes, nos deixa ainda mais inseguros.
O personagem busca referência numa época da Cidade Luz, que reuniu grandes escritores e servem como uma certa inspiração e o deixam nostálgico. Sente falta de algo que não viveu.
Por último, no caso dele, foi necessário abrir mão, romper com tudo e recomeçar num novo ambiente e com novos laços. Nem sempre temos que abrir mão de tudo, mas é certo que muito perdemos… Para muito ganharmos depois.
[http://www.youtube.com/watch?v=Ecf67R3zBO4]
Aproveite o feriado ou o final de semana para assistir o filme. Mas sugiro que deixe esse tipo de reflexão para depois do filme. Durante a sessão curta a Paris sempre llinda!
Acrescentei um comentário e seu nome aparece. Ótimo domingo
Obrigada Vera!!!
Já acessei seu blog, já li seu excelente texto e também deixei a minha contribuição.
Sucesso!
Claudinha, o filme é realmente lindo e provoca diversas reflexões. Fiquei provocada com o processo dele…
Nossos sonhos são nossos sonhos e mesmo que ninguém mais consiga percebê-los, o maior valor está no que eles são capazes de nos despertar. No processo de transição muitas vezes acreditamos precisar de um fato forte que nos apoia a tomar uma decisão, mas com certeza, o processo já deve ter sido iniciado há algum tempo. A transição vai acontecendo gradativamente e é assim que ela verdadeiramnete amadurece dentro do nosso coração, nossa mente e fundamentalmente nossa alma.
O filme também retrata o encantamento dos encontros e o quanto desencontros nos distanciam do nosso propósito. Vale a busca pelo que faz verdadeiramnete sentido…em qq esfera da vida.
beijos com carinho
Aléa
Querida Aléa,
Obrigada pela reflexão.
Você tem toda razão, nossos sonhos são nossos sonhos e não é justo quando, às vezes, pedimos que o outro os entenda e nos apóie na sua realização.
Por isso, como disse, é que as mudanças ocorrem gradualmente, um dia após o outro. Mas, o importante é que saibamos aonde queremos chegar e tenhamos coragem para trilhar o caminho que nos levará até lá, superando esses encontros e desencontros.
Obrigada!!!
Bjs
Claudinha, o filme é realmente lindo e provoca diversas reflexões. Fiquei provocada com o processo dele…
Nossos sonhos são nossos sonhos e mesmo que ninguém mais consiga percebê-los, o maior valor está no que eles são capazes de nos despertar. No processo de transição muitas vezes acreditamos precisar de um fato forte que nos apoia a tomar uma decisão, mas com certeza, o processo já deve ter sido iniciado há algum tempo. A transição vai acontecendo gradativamente e é assim que ela verdadeiramnete amadurece dentro do nosso coração, nossa mente e fundamentalmente nossa alma.
O filme também retrata o encantamento dos encontros e o quanto desencontros nos distanciam do nosso propósito. Vale a busca pelo que faz verdadeiramnete sentido…em qq esfera da vida.
beijos com carinho
Aléa
Quando troquei 14 anos de vida em empresas privadas, tais como: Esso, ATL, Embratel, Telemar e Ampla por uma carreira em uma empresa estatal da Eletrobrás, o CEPEL, disse para quem trabalhava comigo na época, que escolher é negar, muitos riram de mim naquele momento e não entenderam o que eu buscava dizer. Assim como uma prova de muita escolha, na vida vc escolhe uma opção, mas nega as outras 4 ( ou até mais ).
Hj, sou feliz com a minha escolha, abandonei alguns valores e desejos e agora tenho outros.
Valeu a pena!
Belo texto, obrigado pela reflexão.
André,
Que bom saber que sua escolha de alguns anos atrás é hoje motivo de felicidade.
Há muita sabedoria nesse entendimento que apresenta, do quanto ganhamos ao flexibilizarmos algumas crenças que por anos tomamos como verdades absolutas. Obrigada por compartilhar conosco essa sua experiência!
Fiquei muito feliz por tê-lo passeando pelas páginas do Salada Corporativa.
Desejo muito sucesso!
Obrigada!
Realmente o filme tem muito a dizer nas entrelinhas e nos deixa um certo comichãozinho para reflexão. A aflição do personagem a respeito da mudança de carreira é causada pela insegurança a respeito da qualidade do seu trabalho como escritor que é diferente da sua bem sucedida carreira. A figura da experiente escritora agindo como aconselhadora e guia, mostrando o melhor caminho a ser seguido, se parace muito com a atuação dos profissionais que fazem aconselhamento de carreira. E, pelo menos no meu caso, é o sonho de consumo de quem está passando por um momento de transição de carreira ou na vida mesmo.
Além disso, o filme mostra que as mudanças podem se tornar ainda ainda maiores quando temos uma visão mais abrangente do cenário e essa visão de todo pode nos dar mais segurança na tomada de decisão.
Claudia:
Belo texto e ótima aula a de sábado. Obrigada pelas dicas.
Beijo
Olá Lyslien,
Tudo bem?
Que bom que gostou da aula, daqui a 10 dias temos mais!
Obrigada pela reflexão, esse filme realmente nos abre muitos caminhos e possibilidades…
Volte sempre!
Claudia