Embora seja um tema muito abordado por diversos autores, creio que foi Peter Drucker quem despertou a atenção para a investigação da mudança do Trabalhador Organizacional para o Trabalhador do Conhecimento. O primeiro grupo tinha uma relação de trabalho pautada por regras e atividades claras, normalmente apresentadas em uma Descrição de Cargo, o segundo grupo se relaciona em redes e compartilha informação de forma exponencial, suas relações não são restritas à hierarquia, seu limite de atuação está condicionado às possibilidades, nunca a uma descrição das suas atividades.
Como falamos de uma transição é natural que encontremos, nos dias de hoje, muitas empresas e gestores que ainda gerenciam seus funcionários com o modelo de gestão e ferramentas que eram adequados ao gerenciamento de uma força de trabalho dita “Organizacional”, mas o problema é que essas ferramentas não são mais percebidas como fatores de motivação e, muito menos, contribuem para a retenção dos profissionais.
Poderia dar alguns exemplos de ferramentas de gestão que precisam ser revisitadas de forma a responder às demandas e necessidades de uma força de trabalho que é mais autônoma, independente e tem mais opções de escolha para construir sua própria trajetória de carreira. Mas me foco hoje em uma das ferramentas de Gestão do Conhecimento, os Portais Corporativos.
O uso de um Portal Corporativo tem sido tema de meu interesse e atenção. Portais Corporativos, têm como objetivo a disseminação das informações e do conhecimento dentro das organizações e sua maior vantagem é a possibilidade de centralizar essas informações em um ambiente de trabalho integrado, utilizando um conjunto de ferramentas de comunicação, colaboração, conhecimento e produtividade, possibilitando fácil acesso aos serviços e recursos.
Acredito ser imperioso o redesenho e evolução das Intranets Corporativas, contribuindo para a manutenção de um ambiente organizacional propício ao aprendizado, à criação e à colaboração, onde os funcionários são peça chave no mecanismo de inovação e diferenciação de empresas, produtos e serviços. Nesse cenário, creio que o funcionamento estático e unilateral das Intranets não mais apóia essa relação.
Um Portal Corporativo pode integrar ferramentas como: conexão com correio eletrônico, bancos de dados, sistemas de gestão de documentos, servidores web, sistemas de áudio e vídeo, e-commerce, upload e download de conteúdo variado, mecanismo de buscas, jogos, blogs, ferramentas wiki, chats, comunidades etc… Lógico que a decisão de implantar tudo isso deve fazer parte de um profundo estudo de como, quando e o quê sua empesa pode e deve disponibilizar. A recomendação não é só fazer, é pensar e planejar o uso e resultados esperados, mas comece!
Tudo isso para apoiar a eterna busca das empresas em se tornarem capazes de criar, acessar e usar conhecimento e serem reconhecidas como Empresas que Aprendem (Learning Organizations).
Quer saber mais sobre Portais Corporativos, seus desafios, recursos, tendências, casos práticos e estratégia de implantação? Faça como o Salada Corporativa, participe da Conferência Portais Corporativos, organizado pelo Informa Brazil, em São Paulo, nos dias 26 e 27/04.
Nos encontramos lá!
Muito legal!!
Acredito mesmo que o conceito das tradicionais intranets que usamos vai desaparecer, e dar lugar há redes sociais como forma de trabalho.
Um abs!
Legal saber que meu palpite encontra adesão!
Acho mesmo que as empresas devem repensar suas intranets e sites internos, há muitas e diferentes ferramentas disponíveis e, com o devido planejamento, dá sim para redesenhar o processo adequando veículo, mensagem e público alvo.
Obrigada!
Claudia Klein
Acredito que independente das ferramentas utilizadas para obter informações (intranet, redes sociais etc), as empresas buscam cada vez mais conhecimentos capazes de prover inteligência competitiva, ou seja, documentos capazes de agrupar ideias realmente relevantes para o negócio. Já existem empresas no Brasil fazendo isso, como a K4B.