Voltar

Candidato Pede Respeito

Escrevo esse post aceitando a sugestão de uma leitora que me escreveu relatando seu desânimo em, ao participar de um processo seletivo, ficar esperando, esperando… esperando… por um retorno, positivo ou negativo.

O e-mail dela traz, ainda, a percepção que formou de que há pouco cuidado com os candidatos, não ocorre o mínimo de planejamento das entrevistas e há uma falta de visão, na sua opinião, em reconhecer que o candidato também é um cliente.

Sabemos que  fica cada vez mais difícil oferecer um feedback estruturado a um candidato sobre os motivos que o levaram a não ser selecionado para uma vaga, há diversos fatores que dificultam como tempo, indefinição, mudanças na vaga, o gestor ou o RH  não deram à consultoria, informações relevantes sobre a entrevista etc. Mas creio que vocês devem estar cheios de exemplos de pessoas (consultores, gestores e/ou RH) que conseguem.

Essa é a pergunta que me faço: Porque será que uma série de pessoas consegue respeitar os candidatos e outras tantas não conseguem?

Será mesmo que os fatores que dificultam o processo e foram mencionados acima, podem mesmo ser, sistematicamente, apontados como os “culpados” para que isso não aconteça? Acho que essa é uma discussão quente, cheia de exemplos positivos e negativos.

O importante é começar a agir naquilo que nós conseguimos influenciar. Que tal pensar nisso antes de começar a sua próxima entrevista?

Até!

Compartilhe
FacebookTwitterLinkedInPinterestWhatsAppEmail
print

Comente


The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.

2 Comentários

Claudia,

Achei o post muito interessante, tando em vista que, atualmente, meu encontro em transição de carreira e tenho exatamente encontrado, no mercado, tanto profissionais de Recursos Humanos comprometidos com os processos sob sua gestão e com os candidatos, como também, e aí na sua maioria, com os profissinais que não demonstram qualquer quer preocupação com o profissinal que esta participando de eventual processo seletivo.

A espera por um Feedback, e a sua não oservância, na minha opinião, já é algo comum.

Na verdade, o que me preocupa, é o avanço de uma política que vislumbrei quando, em reunião com o Diretor de uma renomada empresa do setor de Recursos Humanos, o mesmo, em um contexto, explicitando as razões que levam determinada empresa a considerar entrar ou não em contato com um determinado candidato, ou evitar ao máximo ter com este candidato um contato mais proximo, limitando-se somente a envio de currículos via site, dizer que, hoje, o negócio de tais empresas é “Vender Gente.

Neste diapasão, valores como honra, verdade, lealdade, respeito, fazer a coisa certa, ética, contato pessoal, dentre outros, pilares de nossa socieade, se veem perdidos ao longo do tempo, dando lugar a análise de documentos; e estes são os valores que, sobremaneira, me preocupam como os valores serem passados às Gerações Futuras.

Como pai de um filho de 07 meses, acredto que somos muito mais o que somente informações em uma papel (etapa necessária, mas não a única).

Todos os fatos acima mencionados são relevantes, como tempo, indefinição, etc…, para eventual falta de informação ao candidato, mas, acredito que pouca coisa, em tempos de tecnologia onde a comunicação e, por consequencia, a informação são facilmente trocadas, muitas são as opções para que o candidato, que anseia, pelos mais diversos motivos, por uma nova posição, não fique não receber uma ligação, um email, torpedo, que eplicite se o memso ainda esta participando de eventual processo ou não e, em caso negativo, e, neste caso, até para seu crescimento, as eventuais razões da não escolha, naquele momento, para aquela posição.

Na linha da assetiva que outrara ouvi, se vigora a linha da “venda de Gente” (e eu espero que não), então, nada mais lógico que, ao menos, o produto, nós, seres humanos, sejamos o centro do conhecimento, o seja, que cada vez mais aqueles que porventura seja responsáveis por eventual “comércio” tenham o interessa em conhecer, cada vez mais, de sua “mercadoria”, tão especial, tão rara, e tão importante, nos mais diversos aspectos.

Claudia,
Li em alguns dos comentários dos participantes do blog, que alguns ou conhecidos dos mesmos já passaram pela experiência de pedir demissão do antigo emprego e depois serem dispensados pelo novo empregador antes mesmo de começarem. Essa situação tem gerado alguns processos trabalhistas satisfatórios para os prejudicados caso esses contatos positivos de contratação tenham como ser provados, por e-mail principalmente. Os juízes entendem que há nesse caso, dano moral em favor do contratado que se vê desempregado e perdido “Se é lícito ao empregador contratar ou deixar de contratar quem entender necessário, também é certo de que não pode causar danos ao trabalhador no exercício desse direito”. Assim quem sabe as empresas pensarão melhor antes definir políticas de contratação? Um abraço.