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A Força de um “Obrigada”

Uma vez, um colega de trabalho me perguntou porque eu “agradecia” determinada ação que, no seu entender, era esperado que ele fizesse…

Eu respondi que ele tinha razão, é verdade que as descrições de cargo dizem muito do que é esperado que façamos no nosso dia a dia de trabalho. Mas também é verdade, que a forma como realizamos essas atividades é uma escolha que fazemos a cada vez que nos propomos a realizar algo. Acredito que devemos agradecer não só o que o outro “tem que fazer”, mas também, como ele “escolheu fazer” naquele momento. O importante nem sempre é o que foi feito, mas sim, a atitude que acompanhou a ação.

Assim, ao entrar no jardim do Moma, em Nova York, e me deparar com a “Árvore dos Desejos”, criada por Yoko Ono, meu desejo foi agradecer, não tive vontade de pedir nada, só de agradecer os inúmeros momentos de felicidade, descoberta, crescimento, agradecer, também, o marido e a família que tenho, aos amigos que ganhei, às pessoas que passaram pela minha vida, enfim, simplesmente agradecer.



Acredito que o ato de, genuinamente, agradecer nos faz prestar mais atenção no outro, motivando-o a ter atitudes positivas e contribuindo para sua satisfação. Agradecer, também, nos faz mais humildes porque reconhecemos que precisamos, também, do outro.

Acho que podemos dizer “obrigada” mais vezes, não só na nossa vida pessoal, mas no nosso trabalho. Olhar nos olhos e dizer “obrigada”, responder um e-mail que termina com “obrigada”, finalizar uma ligação com um “obrigada”. Nem a correria, nem o óbvio das obrigações corporativas, nem nossa vaidade e nem o foco em nós mesmos podem servir como desculpas para não agradecermos.

O ato de, verdadeiramente, agradecer, pode ser sim, um dos importantes fatores para a manutenção do clima organizacional que nós, gestores e RH’s, tanto buscamos.

Obrigada!

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